Greenwood faz teste da COVID-19 para novas internações

Clínica Greenwood já realiza testes da COVID-19 para novas internações de dependentes de drogas. As explicações são do Diretor Técnico Substituto da Greenwood, Médico Juan Pablo Albuquerque Roig, CRM: 126345:

Olhar Digital – Psiquiatra Pablo Roig fala sobre o vício em videogame

Dr. Pablo Roig – Vício em games: quando diversão vira compulsão

A Organização Mundial da Saúde, órgão da ONU responsável pela orientação mundial de políticas públicas de saúde, bateu o martelo. Existe, sim, vício em videogames. Esse tipo de compulsão vai ser classificado oficialmente como uma doença mental ainda em 2018, mas ninguém sabe ainda quando. Isto significa que médicos vão poder diagnosticar o vício em games como uma doença, receitar tratamentos e, dependendo do caso, até medicamentos – tudo com respaldo da OMS. Leia mais

Rádio Gazeta AM – Entrevista com o Dr. Pablo Roig sobre a Maratona de palestras do Instituto Greenwood

Entrevista com o Dr. Pablo Roig para a rádio Gazeta AM

No Almanaque Gazeta, o locutor Gilles Sonsino e a colaboradora Mariana Caruso entrevistaram o Dr. Pablo Miguel Roig, médico psiquiatra e diretor da Clínica Greenwood. O assunto foi um ciclo de palestras que serão realizados pelo Instituto Greenwood acerca de novidades científicas no tratamento da dependência química.

O doutor explicou sobre a importância da disseminação de informações sobre essa patologia, o processo do tratamento de um dependente químico e os assuntos principais das mesas de debate do evento.

Para ouvir a entrevista clique no link abaixo:

Walter Casagrande realiza um debate sobre dependência química na rádio CBN

Walter Casagrande e a psicóloga Graziela Maria realizam um debate sobre dependência química na rádio CBN

O ex-jogador Walter Casagrande realiza nesta semana um debate sobre dependência química em torno do livro “Casagrande e seus demônios”. Ele conversou sobre o tema no Show da Notícia com Tania Moreles e também com a psicóloga Graziela Maria. Confira no vídeo abaixo:

Para ver a notícia no FaceBook, clique aqui.

Clínica Greenwood investe em novo tratamento para Depressão

A Clínica Greenwood conta com um novo tratamento para a depressão, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) que é uma técnica de tratamento indolor, não invasiva e segura, que vem sendo muito utilizada na área da psiquiatria e aprovada pela FDA em outubro de 2008 para uso na depressão e no Brasil em 2012 pelo Conselho Federal de Medicina para o uso em depressão, esquizofrenia e planejamento de neurocirurgia.

Os efeitos do eletro magnetismo sobre o sistema nervoso central são estudados desde 1896 pelo médico e físico D’Arsonval. Nos anos 90 começaram estudos com efeitos da EMT como a conhecemos hoje e os efeitos na depressão e outras patologias.

O tratamento consiste em uma bobina que é colocada sobre o escalpe do paciente e é gerado um campo magnético pela bobina assim nos dando a possibilidade modular a excitabilidade cortical do cérebro de estimulando ou inibindo a área cerebral desejada. A eficácia na depressão é similar à de muitos antidepressivos não apresentando os efeitos colaterais destes.

Outros recomendações

Hoje existem estudos demonstrando seus efeitos também em patologias como TOC, ansiedade, Parkinson, dor crônica, zumbido, há estudos em andamento que vêm demonstrando efeitos na diminuição da fissura em usuários de crack, cocaína e nos tabagistas. Na dependência química estudos vêm demonstrando que com 10 sessões há uma excelente resposta.

O Tratamento EMT

O tratamento com EMT é realizado em sessões diárias com duração média de 25 a 30 minutos e pode ser estipulado um prazo para cada de paciente dependendo da gravidade do quadro e resposta, sendo na depressão uma média de quatro semanas, com intervalos aos fins de semana. O seguimento dependendo de cada caso pode ser semanal, mensal ou trimestral.

Reportagem

Reportagem na Rede TV mostra como o Emt atua na ajuda com a ajuda da depressão.

O conceito de maconha como droga leve é totalmente falso

Psiquiatra PABLO ROIG, referência no Brasil no tratamento de dependentes de drogas, avalia neste artigo as consequências da liberação de maconha e outras drogas.”Quem tem nestas medidas a esperança de uma solução, pensa nelas do ponto de vista político-econômico, mas não do ponto de vista do dependente. É falso pensar que uma droga legal tenha menos efeito sobre a estrutura ético-moral do usuário ou sua eficiência cerebral.” Liberação de drogas beneficia quem?” questiona o especialista de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas neste artigo:

A sociedade olha estarrecida para a evolução do consumo de drogas, o começo precoce do contato com elas por parte de crianças e a influência que isto tem na vida de todos nós. O aumento da violência, consequência direta da disputa pelo mercado da droga, da relação dos usuários com traficantes e de usuários entre si, nos limita, encerrando-nos em “bunkers” teoricamente mais seguros.

O Brasil é o maior consumidor de crack mundial, sendo esta droga de uma intensidade, que modifica o código ético e moral do usuário, tornando-o escravo de seu uso e um autômato à procura de sua droga, custe o que custar. Ao vermos as cenas de cracolândias,frequentada por adultos crianças e mulheres, algumas grávidas, coincidimos, com raras exceções, que esta situação deve ser interrompida. O que não se percebe, é que o problema não é o crack em si, mas o consumo de drogas psicotóxicas, com poder de provocar dependência e aqui entram o álcool, o tabaco e a maconha, sendo esta inocentada por não ter uma ação tão aguda como os estimulantes derivados da cocaína, do ópio e as metanfetaminas. O efeito da maconha tem consequências estruturais gravíssimas, alterando em forma duradoura e eficiência cerebral, aumentando significativamente a incidência de patologias psiquiátricas, como depressão, ansiedade, quadros bipolares, quadros psicóticos, etc., portanto o conceito do canabis como droga leve é totalmente falso. Dificilmente um usuário de crack começou o seu uso por esta droga e a maioria seguiu a sequência : cigarro, álcool, maconha, cloridrato de cocaína e crack.

Frente a esta realidade, a sociedade encontra a liberação das drogas, começando pela maconha como um meio de acabar com o tráfico e controlar o uso. Pensa-se em organizar programas para limitar o uso e controlar os efeitos do mesmo. Será que não é o que já existe para o álcool e que se mostra totalmente ineficiente, já que junto com o cigarro são as drogas mais consumidas e com o maio número de adictos?

Aparentemente quem tem nestas medidas a esperança de uma solução, pensa nelas desde o ponto de vista político-económico, mas não desde o ponto de vista do dependente. Há 35 anos que venho trabalhando na área das adicções e convivo com o sofrimento dos dependentes e de suas famílias. Não vejo como saída, que a produção das drogas seja feita pelo estado, já que a doença vai evoluir a partir de uma droga legal ou ilegal. As drogas liberadas não tem menos poder de criar doença que as ilícitas. Por outro lado, as limitações necessárias para o uso legal, não serão suficientes para um adicto, que irá suprir as suas necessidades em forma ilegal, mantendo o traficante como seu fornecedor. Também é falso pensar que uma droga legal tenha menos efeito sobre a estrutura ético-moral do usuário ou sua eficiência cerebral.

Seria bom que os políticos, sociólogos, poetas, idealistas, etc., ouvissem com muita atenção o que os profissionais que passam anos a fio, tentando devolver aos pacientes a sua capacidade de optar e sair da escravidão da droga, tem a dizer.”

 Pablo Roig- psiquiatra, com experiência de 35 anos tratando usuários de drogas e integrante de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas. Diretor da Clínica Greenwood. Autor do livro Drogas:mitos e realidade.

Oxi já corresponde a 80% das apreensões de drogas no Pará

Uma noticia publicada pela folha de são paulo traz dados preocupantes sobre uma nova droga (já conhecida há mais de 20 anos por usuários e autoridades no Amazônias) que vem se espalhando pelo pais. Uma grande quantidade da droga Óxi, droga  que é mais forte e mais barata que o crack representa 80% das apreensões de drogas no Pará e vem se espalhando pelo país.
BELÉM – Droga conhecida há mais de duas décadas por usuários e autoridades na Amazônia, o oxi é hoje um dos entorpecentes mais usados nas cidades do Norte do Brasil, de acordo com autoridades policiais da região.

“O oxi hoje já responde por cerca de 80% das apreensões de drogas aqui no Pará. Definitivamente essa é a droga da moda aqui na nossa região”, afirma o chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil do Pará, Ivanildo Santos.

Versão mais tóxica e mais barata do crack, o oxi está agora chegando aos grandes centros do Sudeste, depois de já ter feito grandes estragos nas regiões de fronteira.

“É mesmo uma epidemia, uma questão de saúde pública. Como o oxi é mais barato do que o crack, a tendência é que se torne a droga dominante nas periferias pobres das grandes cidades,” diz Santos.

“Algumas semanas atrás, eu apreendi uma carga de mais de 20 quilos de oxi aqui em Belém, com traficantes fortemente armados”, diz o delegado Eder Mauro, policial conhecido por perseguir duramente os traficantes da região.

Nas ruas de Belém, no Pará, é comum sentir o cheiro de plástico queimado e combustível que emana dos grupos de usuários da droga.

“A vida na rua é difícil. Eu tenho que correr atrás de dinheiro todos os dias para drogas ou eu não durmo”, disse um usuário de oxi à BBC Brasil, entre um trago e outro.

“(Se eu não usar a droga) Fico agoniado. Quando vejo a pedra (de oxi) acabando, já começo a pensar como fazer para conseguir mais.”

Tóxica. O oxi é feito com a mesma pasta de cocaína usada para fazer o crack. No entanto, ela é misturada com produtos químicos mais baratos, como cal virgem e querosene ou gasolina. Por isso, é mais tóxica ao organismo.

No Centro Nova Vida de reabilitação de dependentes químicos, são frequentes as histórias sobre vidas e famílias destruídas pela droga, já bastante conhecida entre os pacientes.

O presidente da ONG, Luiz Veiga, diz que cerca de 80% dos 30 residentes já usaram oxi.

“É uma droga terrível. Ela tem produtos químicos extremamente prejudiciais a todos os órgãos, a começar pelo fígado”, diz Veiga. “Os usuários também chegam aqui com graves problemas mentais, como delírios e mania de perseguição.”

Veiga também usou drogas por 28 anos – ele perdeu sua corretora imobiliária e viveu nas ruas por mais de uma década, antes que um ex-funcionário de sua empresa o resgatasse. Há 21 anos, ele está livre do vício e, há 18, fundou o Centro Nova Vida.

“As ruas estão ainda piores hoje do que eram no meu tempo. Há mais violência e novas drogas mais nocivas, como esse oxi”, diz ele

Reabilitação. Todos os pacientes no Centro Nova vida estão em reabilitação voluntária, e a maioria não paga pelo tratamento.

Como estão ali para se reconciliar com o passado, os residentes contam suas histórias de maneira aberta e com os detalhes mais chocantes – desde que suas identidades sejam preservadas.

“Eu era da Polícia Militar, mas fui reformado (aposentado) porque meus superiores pensavam que eu era louco. Só que foi o consumo de drogas”, diz um homem de cerca de 40 anos de idade.

Ele afirma que vendeu tudo que tinha em casa e começou a traficar drogas para pagar por seu vício. “Eu perdi minha família. Minha esposa me abandonou, meus filhos foram embora e apenas os traficantes de drogas estavam interessados em mim.”

Não demorou muito para que o ex-policial se tornasse um criminoso. “Eu estava roubando e praticando assassinatos por encomenda para traficantes”, diz ele.

Agora o ex-policial conta que está limpo há dois meses e mantém esperança de construir uma nova vida. “Espero que minha família me aceite de volta, mas eu não posso ter certeza. Eu os fiz sofrer muito. ”

Um estudante de 17 anos que também está no centro diz que começou a usar oxi e outras drogas aos 12 anos. “O oxi foi a droga mais forte que eu usei, bem mais do que o crack. Fiquei viciado muito rápido e logo eu estava fazendo qualquer coisa para conseguir droga. ”

Apesar de ainda não ser maior, o rapaz já ficou detido por dois anos por roubo. E os tribunais nunca chegaram a saber dos assassinatos que ele diz ter cometido.

“Eu tinha dívidas enormes com um traficante. Ele me mandou matar um de seus rivais ou ele ia me matar”, conta. “Fui para a viela onde vivia o alvo e comecei a atirar. Matei pelo menos duas pessoas, mas talvez mais.”

O adolescente – que terminou recentemente o programa de quatro meses reabilitação – está agora de volta para a escola e com a esperança de recomeçar a vida.

“Eu me arrependo muito da maneira como eu perdi a minha vida com as drogas. E me entristece ver que o oxi está agora se espalhando por todo o país.” BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Dra. Cristina Grilli Tissot – Clínica GreenWood

Entrevisa com Dra. Cristina Tissot da Clínica Greenwood

Mara Leme apresenta o Programa “Fino Trato” e recebe a Psiquiatra, Dra. Maria Cristina Grilli, da Clínica Green Wood.

O programa vai ao ar, ao vivo, todas as terças-feiras à partir das 11h pela Tv Geração Z – www.tvgeracaoz.com.br

Link da entrevista

O submundo das drogas VEJA

Em matéria publicada na Revista Veja por André Mattos, um dos especialistas da Clínica Greenwood, psiquiatra Pablo Roig fala sobre os números alarmantes sobre drogas como a constatação que o uso de crack aumentou em 60%. Abaixo a reportagem na íntegra. Leia mais

Depoimento sobre a Clínica Greenwood na CMI Brasil

O artigo escrito por Carlos é um depoimento sincero de um paciente da Clínica Greenwood que ficou internado por 6 meses para tratar seu vício por diversos tipos de drogas. O depoimento foi escrito 11 meses depois da internação e publicado na CMI Brasil, Centro de Mídia Independente.

Depoimento sobre a Clínica Greenwood

A Clínica Grenwood foi a primeira clinica que fiquei internado. Fiquei internado na clínica Greenwood por 06 meses.

O sistema de regras é rígido mesmo.  A equipe da clínica composta de médicos e psicólogos faz coisas que eu nem sempre acreditava e/ou aceitava.  Porém, hoje, já com 11 meses após minha saída da clínica, concordo plenamente com tudo que presenciei ou vivi.

Quando fui internado, estava me matando de tanta consumir drogas, e o pior estava matando as pessoas que mais amo, (meus pais, irmãos e esposa).  No período que estive internado, resgatei meus valores básicos, aqueles ensinados desde a infância.

Hoje estou bem, fortalecido e principalmente preparado para enfrentar as frustrações do dia a dia, sem precisar recorrer a drogas.

Os pacientes que na minha época necessitaram ficar no COI, (centro de observação intensiva), estavam atentando contra a vida de alguém ou principalmente contra a própria vida.

Hoje vejo, que não é porque discordo ou me frustro com algumas regras que preciso me drogar. Até mesmo esse direito de protestar, não concordar etc…, aprendi com a equipe da clínica a expressar de forma correta e assertiva.

Não estou defendendo com unhas e dentes a clínica ou a equipe de profissionais, porém serei sempre grato a eles por terem salvo minha vida e me devolvido o direito de vivê-la plenamente. Carlos

Email: carlosadv3556@hotmail.com